BNDES apresenta Fundo Clima a governadores do Consórcio Brasil Verde
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou uma reunião esta quarta-feira (10) com os governadores do Consórcio Brasil Verde. O objetivo foi apresentar os detalhes do Fundo Clima e do Programa BNDES Invest Impacto.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos, Nelson Barbosa, participaram da abertura do evento “O Papel do Fundo Clima no Financiamento dos Estados Brasileiros”, junto com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, que é o presidente do consórcio.
Segundo Nelson Barbosa, a intenção da reunião foi explicar os detalhes do novo Fundo Clima e mostrar como os estados podem acessar essa fonte de financiamento. Também foi discutido como o BNDES pode ajudar na elaboração de projetos de infraestrutura ambiental, como manejo sustentável de florestas, recuperação de áreas degradadas, rios, lagos e recursos hídricos.
O Consórcio Brasil Verde é formado por 15 estados brasileiros. Já o Programa BNDES Invest Impacto permite que os governos estaduais apresentem um conjunto de investimentos e, posteriormente, submetam os detalhes técnicos dos projetos individuais para aprovação do banco. Esse programa possui condições favoráveis para projetos que reduzam vulnerabilidades socioeconômicas e promovam a mitigação ou adaptação às mudanças climáticas.
Segundo Barbosa, o Fundo Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, cresceu e atingiu R$ 10,4 bilhões, abastecido com emissões de títulos sustentáveis do Tesouro Nacional. A previsão é de R$ 32 bilhões em desembolsos até 2026, principalmente para projetos de energia renovável, mobilidade urbana e recuperação de áreas degradadas.
O financiamento do Fundo Clima e do Programa Invest Impacto pode ser acessado por empresas privadas, prefeituras e estados.
Para o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, o debate maior foi sobre o Fundo Clima.
“Os estados podem acessar os recursos do Fundo Clima, dar conhecimento aos estados de forma igualitária das condições, dos projetos prioritários, do custo desses financiamentos. Queremos incentivar os estados a ter projetos, de ter seus planos de redução das emissões, de adaptação a mudanças climáticas e ter no BNDES um apoio para financiamento climático”. disse.